santa maria

14 áreas vão receber investimento de R$ 48 milhões no combate a alagamentos

Marcelo Martins

Foto: Renan Mattos (Diário)
Forte temporal no ano passado deixou várias localidades alagadas.

Problema recorrente de Santa Maria, os alagamentos a cada chuva mais forte são certeza de transtorno para motoristas e moradores de casas em áreas com maior incidência desse tipo de episódio. A prefeitura acenou, ontem, com um aporte de R$ 48 milhões para a elaboração de um plano de enfrentamento a, pelo menos, 14 pontos de maior risco no município. Saiba quais são os locais:

1) Bairro Camobi

  • Vila Jardim
  • Avenida João Machado Soares

2) Bairros Salgado Filho e Divina Providência

3) Bairro Carolina

  • Vila Brenner
  • Túnel da Vila Waldemar Rodrigues
  • São João Batista
  • Vila José Paim
  • Vila Oficina Ramos

4) Vila Santos, bairros Urlândia e Renascença

  • Sanga da Aldeia

5) Distrito Industrial

  • Afluente do Arroio Ferreira

6) Bairro Juscelino Kubitschek

  • Vila Prado
  • Jockey Clube
  • Vila Ipiranga
  • Rua Videiras

7) Bairro Chácara das Flores

  • Vila Brasília
  • Vila das Flores
  • Rua La Paz

8) Bairro Noal

  • Vila Arco-íris
  • Vila Lídia

9) Bairros Campestre Menino Deus e João Goulart

  • Região do Vacacaí-Mirim

10) Bairros Lorenzi, Tomazetti e Dom Antônio Reis

  • Vila Tropical
  • Alto da Lorenzi
  • Rua David Ribeiro
  • Rua Alfredo Saccol
  • Rua Lídio Desconzi
  • Rua Norizonte Figueiró da Rosa

11) Boca do Monte

  • Corredor do Stefanelo (localidade Passo da Ferreira)

12) Passo do Verde

13) Bairro Pinheiro Machado

  • Rua Rio Grande do Norte
  • Rua Boa Vista

14) Bairro Caturrita

  • Rua José Barin (afluente do Cadena)

O Executivo acredita que, até o fim do ano, seja possível lançar a licitação que contratará a empresa que ficará responsável por dar a largada no projeto de macrodenagem. Do valor, R$ 36 milhões são provenientes do Fundo Pró-saneamento, criado no ano passado, por meio de projeto de lei depois da renovação do contrato da prefeitura com a Corsan, pelas próximas três décadas. Os R$ 12 milhões restantes virão do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), empréstimo que o governo municipal obteve em 2018 junto à Caixa Econômica Federal. 

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O recurso de R$ 48 milhões, reforça o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez, dará condições de um enfrentamento real e resolutivo a esses pontos que, historicamente, sofrem a cada chuva de maior intensidade. Cortez explica a matemática acerca dos números que embasarão os serviços de macrodrenagem. Segundo ele, desde a renovação contratual com a Corsan, a companhia já liberou a primeira parcela de R$ 12 milhões - já utilizada pela prefeitura, em 2018, para demandas de infraestrutura (recuperação asfáltica de avenidas) e da saúde. 

Mas ainda há outras três parcelas (de igual valor) que serão pagas até 2021 pela Corsan. Já os R$ 12 milhões restantes, que fecham o recurso total de R$ 48 milhões, sairão do montante maior de R$ 28 milhões do Finisa. Ou seja, ainda restarão R$ 16 milhões para dar sequência ao asfaltamento de avenidas e ruas e às melhorias em acessos à zona rural, garante Cortez.

URGÊNCIA
Agora, a pressa é para que tudo dê a celeridade necessária para que a prefeitura possa dar a largada ao combate aos pontos de alagamento. Uma vez iniciada, as obras - que não têm data para começo - preveem um plano de drenagem que possa se valer de medidas estruturais na forma de obras, como galerias, que, assim, possam resolver ou minimizar a impermeabilização do solo. 

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O chefe da Casa Civil enfatiza que essas obras de macrodrenagem irão conter as forças das águas pluviais. Com o investimento de R$ 48 milhões, a ideia é que, na prática, os alagamentos de ruas sejam contidos e as famílias possam se sentir mais seguras, em especial aquelas que moram em zonas consideradas de risco.

- O plano de macrodrenagem é a certeza de minorar o sofrimento daquelas famílias que vivem em áreas de constante alagamento - destaca o superintendente da Defesa Civil Municipal, Adão Lemos. 

Lemos lembra que a prefeitura tem feito, na tentativa de minimizar os efeitos das fortes chuvas, a limpeza de galerias, bueiros e canais do perímetro urbano. Mas ele destaca a necessidade de uma conscientização ambiental por parte da população para que não descarte de forma indevida o lixo nas ruas, impedindo o escoamento da água da chuva.

DEFINIÇÃO
Adão Lemos acredita que a obra de macrodrenagem será uma solução definitiva para sanar o problema, que afeta vários pontos do município, principalmente nos bairros Campestre Menino Deus, Chácara das Flores, Passo das Tropas e Pinheiro Machado. A expectativa é de que, nesta sexta-feira, a prefeitura tenha definição dos locais que serão contemplados com os R$ 48 milhões.   

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